Criação de coelhos no Brasil
A criação de coelhos (Cunicultura) começa a despertar interesse por todo tipo de criadores no Brasil, se tornando cada vez mais atrativa como uma boa oportunidade de lucro, com baixos custos de operação nos criadores.
Iss se deve a diversos fatores como: carne de alta nutrição, pele de alta qualidade, investimento mínimo em reprodução, um mercado em rápido crescimento e excesso de oferta.
Hoje, no Brasil e no exterior, como França, Inglaterra, Itália, Japão, Alemanha, Suíça e Estados Unidos, a demanda por carne de lebre é muito maior do que o mercado pode oferecer. Isso se deve ao pequeno número de fornecedores de coelhos vivos no país.
A carne de coelho é muito nutritiva e saborosa, além de ser facilmente digerida pelo organismo. Também é rico em proteínas (18%) e pobre em gordura e colesterol. A proporção de ômega 6 para ômega 3 é de 5,9, o que está próximo da necessidade de um adulto de 70 kg por dia, que é de apenas 5.
O rendimento da carne de lebre é em média 60 % do animal. O peso do pelo, a pele cabeça, pernas, sangue e vísceras, reduzem o peso vivo.
As variedades mais indicadas para a produção de carne são as consideradas médias, como as da Nova Zelândia, Califórnia e Ancara.
A qualidade da carne depende do sexo do animal. Os machos são mais produtivos porque o esqueleto, os intestinos e a pele do macho são comparativamente pesados. Normalmente, o coelho inteiro é vendido sem ter que negociar peças ou produtos processados.
Quem opta pela cunicultura pode continuar a produzir carne, vender aos criadores, produzir peles, no Brasil existe legislação quanto à produção de cobaias para laboratório e comércio de pele.
Se a comercialização de peles for a atividade principal, o mais indicado é criar raças brancas que facilitam o tingimento, tendo maior aceitação junto aos compradores.
Em boa parte, a maioria das raças existentes, hoje, no Brasil, são originadas do mercado europeu e americano. Embora, as origens da cunicultura como exploração econômica, no Brasil, estejam mais ligadas ao coelho europeu.
Quanto ao tamanho ou peso, elas se dividem em raças gigantes, raças médias, raças pequenas e raças anãs. Essa classificação é a mais usada.
Raças de coelhos gigantes
Gigante de Flandes
Gigante de Bouscat
Gigante de Espanha
Raças médias de coelhos
Nova Zelândia (branco, vermelho e preto)
Califórnia
Chinchila
Borboleta Inglês
Borboleta Francês
Belier
Azul de Viena
Prateado de Champagne
Leonardo de Borgonha
Angorá
No Brasil, as criações de coelhos vêm aumentando. Dados divulgados em novembro de 2021, o Brasil foi responsável pela produção de aproximadamente 242 mil animais/ano.
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