Sistemas de alerta precoces podem reduzir significativamente o número de mortes de pessoas em localidades onde há riscos de desastres naturais, porquê chuvas e enchentes. Segundo o vice-chefe do Escritório Regional para a Redução de Riscos de Desastres da ONU, Nahue Arenas, essas ferramentas ajudam a reduzir também eventuais danos econômicos.
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Arenas participou hoje (13) de um encontro online promovido pela Resguardo Social Vernáculo, em comemoração ao Dia Internacional para Redução de Desastres. A data é celebrada tendo porquê foco a meta de aumentar a disponibilidade e aproximação a sistemas de alerta precoces, equipamento que, segundo especialistas, colabora para a redução do número de mortes em situações de sinistro.
“Onde não há cobertura de sistemas de alerta precoce, a mortalidade chega a 4.7 casos a cada 100 milénio habitantes, mas onde já há esses sistemas, esse índice desce a 0.6 mortes a cada 100 milénio habitantes”, disse o representante da ONU. Sistemas reduzem também os danos econômicos em até 30%, acrescentou.
Segundo Arenas, um dos desafios para ampliar a disponibilidade desse tipo de equipamento é que nem sempre tais sistemas abrangem todos os tipos de ameaças, ficando mais focados em alertas hidrometeorológicos.
“Precisamos de esforços adicionais para fazer com que os sistemas de alerta precoce sejam de multiameaças e que funcionem de maneira abrangente, desde detenção de ameaças até medidas [a serem adotadas diante da situação]. É preciso também que eles estejam centrados nas pessoas, compreendendo as necessidades específicas e tendo pessoas no núcleo de sua atenção”, argumentou.
Desastres naturais: alertas além da ONU
Concentrar o processo em “pessoas” é um pouco que, segundo o presidente do Núcleo Vernáculo de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Osvaldo Moraes, está relacionado à urgência de prometer credibilidade aos alertas de desses naturais. Nesse sentido, acrescenta, é fundamental identificar, nas comunidades, as principais lideranças.
“As defesas civis conquistaram essa credibilidade, mas é fundamental a colaboração de lideranças locais para dar funcionalidade aos alertas”, disse Moraes, ao tutelar a ampliação de iniciativas de alerta levando em conta as especificidades de cada lugar. “Até sino de igreja ajuda, mas é preciso que tudo seja combinado.”
“Até fogos de artifícios podem ser usados para dar esses alertas”, acrescentou o secretário Vernáculo de Proteção e Resguardo Social, Alexandre Lucas Alves. Segundo ele, há, no site do Ministério do Desenvolvimento Reguinal um “banco de boas práticas” que apresenta algumas iniciativas que foram implementadas por secretarias regionais.
Para Nahue Arenas, para que tudo tenha eficiência e alcance, é necessário fabricar uma “cultura de prevenção na sociedade”, de forma a viabilizar o “engajamento de todos setores”.
“Formas de notícia simples ajudam. [É também indicado] engajar jovens e universidades na procura por tecnologias de ordinário dispêndio. Soluções de ordinário dispêndio podem, sim, salvar vidas, muito porquê conhecimentos tradicionais e comunitários”, complementou.