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Mulheres na agricultura: história de luta e conquista

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    Mulheres na agricultura: história de luta e conquista

    As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico de seus países. No entanto, ainda são minoria na agricultura, principalmente nas grandes propriedades rurais. Essa situação tem se modificado ao longo dos anos, graças às mulheres que lutaram por seus direitos.

    A história da agricultura é, em sua maioria, a história dos homens. As mulheres estão presentes nesse contexto, mas de forma secundária. Elas são invisíveis nos registros oficiais e na memória coletiva.

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    Mulheres na agricultura
    Mulheres na agricultura

    No entanto, a história das mulheres na agricultura é marcada por lutas e conquistas. Desde o século XIX, elas começaram a reivindicar seus direitos, seja na busca por melhores condições de trabalho ou pelo reconhecimento da sua importância para o desenvolvimento rural.

    Apesar das dificuldades, as mulheres conseguiram estabelecer-se na agricultura. Hoje, elas são responsáveis por grande parte da produção agropecuária no mundo. Em alguns países, como o Brasil, elas já são a maioria na agricultura familiar.

    A história das mulheres na agricultura é, portanto, uma história de luta e conquista. As mulheres têm demostrado que são capazes de serem protagonistas do seu próprio futuro. É preciso que elas continuem lutando para que a agricultura seja cada vez mais feminina.

    Agricultura orgânica: mulheres em destaque

    A agricultura orgânica tem ganho cada vez mais espaço no mercado, principalmente nos países em desenvolvimento. Isso se deve, em grande parte, às vantagens que esse modelo de produção apresenta em comparação à agricultura convencional. Dentre essas vantagens, podemos citar a capacidade de restaurar a fertilidade do solo, a redução dos impactos ambientais negativos, a diminuição dos custos de produção e a maior segurança alimentar.

    Embora a agricultura orgânica seja um modelo de produção predominantemente masculino, existem muitas mulheres que se destacam nesse segmento. Algumas delas são referência mundial em agricultura orgânica, como a brasileira Maria Lúcia Andrade. Outras, apesar de não possuírem tanto destaque, são importantes agentes de mudança na agricultura orgânica de seus países.

    No Brasil, por exemplo, a agricultura orgânica é fortemente associada à figura de Maria Lúcia Andrade. Dona de uma fazenda orgânica na cidade de São Paulo, Maria Lúcia é uma das mais importantes líderes do movimento agroecológico no país. Além de produzir alimentos orgânicos, ela é responsável por treinar agricultores e disseminar a agricultura orgânica pelo Brasil.

    No México, a agricultura orgânica é representada por mulheres como Consuelo Trinidad e Hortensia Pérez. Consuelo é uma das principais produtoras de alimentos orgânicos do país e, junto com Hortensia, fundou a organização “Mujeres Campesinas”, que tem como objetivo promover a agricultura orgânica entre as mulheres mexicanas.

    Na Índia, a agricultura orgânica é liderada por mulheres como Vandana Shiva. Vandana é uma ambientalista e ativista indiana que luta pelo direito das mulheres de ter acesso a alimentos orgânicos. Ela é cofundadora do movimento “Voices of Freedom”, que promove a agricultura orgânica na Índia.

    Embora as mulheres sejam uma minoria na agricultura orgânica, elas estão contribuindo de forma significativa para o seu desenvolvimento. Essas mulheres são inspiração para milhares de agricultoras que buscam um modelo de produção mais equilibrado, sustentável e justo. Portanto, podemos concluir que as mulheres estão em destaque na agricultura orgânica.

    Um olhar sobre o futuro

    Além de trabalharem arduamente na agricultura, as mulheres têm feito contribuições significativas para o desenvolvimento rural sustentável. No entanto, elas ainda enfrentam desafios significativos para ter acesso à terra, à água, aos insumos e ao financiamento.

    Embora as mulheres sejam a maioria da força de trabalho rural no mundo, elas detêm apenas das terras agricultáveis e participam ativamente na tomada de decisões sobre apenas metade das lavouras. As mulheres também têm acesso limitado aos servicos de extensão rural, às tecnologias e aos insumos agrícolas.

    Apesar dos desafios, as mulheres estão contribuindo para o desenvolvimento rural através de um amplo espectro de atividades, incluindo a produção de alimentos, o cuidado da terra, o manejo do gado, o comércio, a agroindústria e a prestação de serviços.

    No Brasil, por exemplo, as mulheres estão envolvidas na produção de alimentos em todos os estágios, desde a produção de sementes até a venda ao consumidor final. Elas também estão mudando a paisagem rural através da introdução de novas culturas e da diversificação das atividades agrícolas.

    As mulheres têm demonstrado ser resilientes e criativas na enfrentar os desafios da agricultura. Elas estão construindo seus próprios sistemas de produção e de gestão, e compartilhando conhecimento através de redes de mulheres.

    Para as mulheres, a agricultura é mais do que um meio de ganhar a vida. É um modo de vida que lhes proporciona autonomia, segurança alimentar e capacidade de influenciar o desenvolvimento rural.

    Ainda há muito a ser feito para garantir que as mulheres tenham igualdade de acesso aos recursos e às oportunidades na agricultura. No entanto, as mulheres estão demonstrando ser capazes de lidar com os desafios e de contribuir para o desenvolvimento rural sustentável.

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