Enquanto em SãoPaulo os produtores de milho semeiam a primeira safra, os agricultores em Minas Gerais aguardam as chuvas e pontuam que a segunda safra do cereal 2022/23 será mais cautelosa. Os principais motivos são os altos custos de produção, a presença de cigarrinha nas lavouras e problemas climáticos nos últimos dois anos.
Em Patos de Minas, município mineiro, o plantio da safra 2022/23 ocorre apenas em áreas irrigadas, como comentado pelo produtor Virgílio Queiroz Cunha. Segundo ele, a semeadura ocorre com milho semente, milho doce e em alguns casos comercial.
Cunha destaca que mais de 80% do cereal plantado na região é destinado à segunda safra.
“Esse ano com o alto custo de produção o produtor não quer arriscar muito na segunda safra. Nos últimos dois anos tivemos problemas climáticos, alinhado a isso há a cigarrinha, que tem causado sérios prejuízos também”, diz o produtor de Minas Gerais.
São Paulo espera 190 sacas por hectare
Em Itaberá, interior de São Paulo, o produtor Bernhard Kiep revela que irá semear 200 hectares de milho. De acordo com ele, a expectativa é que as 150 sacas de cereal colhidas no ciclo passado na primeira safra sejam superadas e atinjam a marca de 180 a 190 sacas por hectare.
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