Nos últimos três anos, as lavouras de café arábica passaram por estresses após uma seca prolongada, geada e chuva de granizo – mais recentemente. Em função disso, a Fundação Procafé, de Varginha, informou nesta semana as reais condições do café arábica para a safra 2023.
Na região Sul de Minas, a principal florada já abriu e, inclusive, pressionou as cotações na Bolsa de Nova York. Porém, de acordo com a Fundação Procafé, as lavouras de carga média não registraram um bom pegamento, com exceção das áreas irrigadas.
O que nós estamos observando é o bom pegamento de florada, lavouras esqueletadas, lavouras que estavam zeradas mesmo que não em situação de esqueletamento, lavouras novas em terrenos bons em situações de locais mais frios, mais úmidos, essas lavouras tiveram um bom pegamento. Mesmo assim não é um pegamento igual de lavoura irrigada”, comentou o engenheiro agrônomo Alysson Fagundes.
O problema é que a recuperação no arábica não deve acontecer rapidamente, como esperado pelo setor anteriormente. O alerta nesse momento, segundo a fundação, é que o mercado vá a campo e visite as lavouras.