O mercado brasileiro de soja teve bom ritmo de negócios nesta sexta-feira, aproveitando a volatilidade do dólar. O fechamento positivo de Chicago acabou contribuindo para a elevação dos preços internos.
Algumas praças no Brasil tiveram estabilidade. Na semana, a movimentação ficou entre 300 mil e 400 mil toneladas, com os preços mais altos dos contratos com entrega nos meses mais à frente ajudando no comércio.
Por conta disso, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos seguiu em R$184. Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação estabilizou em R$183. Já no Porto de Rio Grande (RS), o preço seguiu em R$190.
Simultaneamente, em Cascavel (PR) o preço aumentou de R$ 183 para R$ 183,50 a saca, assim como no porto de Paranaguá (PR), onde a saca avançou de R$ 190 para R$ 190,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 171 e em Dourados (MS), a cotação foi para R$ 175.
Por fim, para Rio Verde (GO), a saca ficou inalterada para R$ 172,50.
Soja: Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, revertendo as perdas do início do dia e diminuindo a queda semanal. Novas vendas de soja americana asseguraram a recuperação.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou duas novas vendas por parte de exportadores privados: 198 mil toneladas para a Espanha e 126 mil toneladas para a China. Com isso, os sinais de demanda aquecida ganharam suporte e predominaram sobre os fatores negativos.
A aversão ao risco no cenário financeiro segue impactando as commodities. Além disso, os fundamentos seguem negativos para os preços. A colheita se encaminha para o final confirmando uma safra cheia. No Brasil, o plantio evolui sem maiores entraves e, até o momento, a aposta é de uma produção acima de 150 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 5,50 centavos ou 0,39% a US$ 13,87 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,00 1/4 por bushel, com ganho de 6,75 centavos de dólar ou 0,48%.
Por fim, nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 10 ou 2,4% a US$ 425,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 71,79 centavos de dólar, com perda de 0,51 centavo ou 0,7%.